Por que a poesia tem a capacidade de tocar tão fundo a alma humana, apenas com palavras escritas ou faladas? E por que uma poesia de qualidade, às vezes, não alcança a justiça merecida, dando-se valor às badalações, aos aparecimentos na internet, ou na TV, ou nos jornais, enquanto a boa poesia somente atinge sucesso depois de muito tempo ou, pior ainda, no dia de São Nunca?
É preciso, com urgência, fazer justiça a uma das melhores, senão a melhor poeta brasileira da atualidade: Sônia Elizabeth.
Nos últimos anos publicou mais quatro livros de poesia: “Sinfonia Natural”, “Tecelã de Palavras”, “Aquarela em Preto e Branco” e “A Lírica Poética da Manhã” que chega. São títulos com conteúdo belíssimo e cheios de nuances de alta voltagem poética, capazes de eletrizar o leitor e levá-lo a repensar as questões de fama, sucesso versos qualidade.
Sônia Elizabeth há muito já merecia seu lugar no pódio da literatura, pois sua poesia não deixa nada a desejar para outras poetas brasileiras muito badaladas, como Adélia Prado, Hilda Hilst e Orides Fontela, por exemplo.